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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Sobrevivência do ecossistema em Abrolhos depende dos manguezais


http://g1.globo.com/videos/bom-dia-brasil/v/abrolhos-e-uma-das-regioes-mais-preservadas-do-brasil/1506259/


  Edição do dia 11/05/2011

 Sobrevivência do ecossistema em Abrolhos depende dos manguezais   O que
esse paraíso tem a ver com uma área lamacenta? Muitas espécies de peixe que
vivem em Abrolhos dependem dos manguezais.

O *Bom Dia Brasil *faz um passeio por Abrolhos, um santuário no litoral da
Bahia. É uma das regiões mais preservadas do Brasil, onde vivem inúmeras
espécies de animais. A sobrevivência desse patrimônio depende de um
ecossistema que está a quilômetros de distância.
** <http://g1.globo.com/natureza/>

A natureza quase em estado bruto. A maior interferência do homem em Abrolhos
é a proteção a atobás, fragatas, grazinas, tartarugas e quase 200 espécies
de peixes. Abrolhos, na costa da Bahia, é um lugar de encantar os sentidos.

O turismo é controlado. A Marinha toma conta de uma ilha e as outras quatro
são do Ministério do Meio Ambiente. O arquipélago é protegido desde 1983.
Mas o que esse paraíso tem a ver com uma área lamacenta a 70 quilômetros de
distância?

Caravelas, litoral sul da Bahia, é uma cidadezinha colonial só três anos
mais nova do que o Brasil. Fica num estuário, um braço de mar onde deságuam
vários rios. A água salgada se mistura com a doce, uma combinação que impede
a sobrevivência de muitas plantas, mas que faz crescer os manguezais. É a
morada dos caranguejos. Tem o aratu, o uca e o chama-maré, que parece
convidar os visitantes para o mangue.

A vegetação do mangue tem uma aparência muito particular. O mangue vermelho,
muito comum no litoral do Brasil, tem raízes que saem do tronco por fora da
terra e se fixam no chão. É o jeito que a planta desenvolveu para ficar
firme nesse terreno tão mole e tão pastoso.

“Essa é a matéria orgânica do próprio ambiente que está se decompondo e que
vai gerar recursos pesqueiros para todo mundo”, explica o professor Filipe
Chaves, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Muitas espécies de peixe que vivem em Abrolhos dependem dos manguezais.
Chegando a 24 metros de profundidade, perto dos corais, foi encontrado um
cardume de cambumbas. As cambumbas, assim como as catingas, só nadam em
grupo de dia, porque à noite vai cada peixe para um lado em busca de comida.
Os vermelhos são peixes muito apreciados à mesa, de grande valor comercial,
e que têm um hábito curioso: marcam hora e lugar para desovar em grupo. O
mesmo fazem as guaiúbas.

“Os peixes, vários deles na fase pequenininha, larval ou juvenil, estão na
área de manguezal. Eles vêm para o recife, e o manguezal é importante para
isso estar da forma que está”, afirma o instrutor de mergulho Fábio Negrão.

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