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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Amazonas terá primeira Reserva de Desenvolvimento Sustentável privada do Brasil

Ação beneficiará 130 moradores de três comunidades

FOTO_GR_SEMINARIO

 
 
O Mais uma vez o Estado do Amazonas sai na frente no incentivo à criação de áreas protegidas. O Estado terá a primeira Reserva de Desenvolvimento Sustentável privada. O anúncio aconteceu na manhã de quinta-feira (25/11), feito pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) e a Empresa Brasileira de Conservação Florestal (EBCF) durante o “Seminário de Resultados e Perspectivas das Unidades de Conservação Estaduais do Amazonas”, realizado pelo Centro Estadual de Unidades de Conservação (Ceuc), no Studio 5 – Centro de Convenções, Distrito Industrial.
A criação da reserva “Fazenda Amazon Rio” foi possível por conta do decreto governamental, de 22 de junho de 2010, que permite a implementação de Reservas de iniciativa privada. A nova reserva ocupa uma área de 23,2 milhões de metros quadrados (m2) e está localizada na divisa dos municípios de Borba e Novo Aripuanã (a 227 quilometros de Manaus). Com a iniciativa, aproximadamente 130 moradores de três comunidades dos arredores serão beneficiados com a implantação de projetos de desenvolvimento sustentável em um espaço que detém 97% de floresta preservada.
Para a titular da SDS, Nádia Ferreira, o Amazonas abre mais uma oportunidade para a conservação da biodiversidade aos proprietários particulares e empresas  que têm área de floresta e responsabilidade socioambiental. “A Reserva Particular de Desenvolvimento Sustentável (RPDS) é uma iniciativa socioambiental e permite aliar conservação com desenvolvimento sustentável”, explica Nádia.
A secretária explica ainda que no Amazonas existem 21 reservas particulares de proteção natural, mas juntas não totalizam hum mil hectare. “Com essa responsabilidade do Uso Sustentável, houve um incremento de mais de 100% de tudo que já foi criado. Nossa expectativa é de que outros empresários possam seguir o exemplo da EBCF”, diz Nádia.
Segundo o diretor de projetos da EBCF, Marcus de Oliveira, transformar o espaço em Reserva foi um desafio que a Empresa, uma das pioneiras no ramo, aceitou. “Aqui no Brasil ainda não tem essa política diretamente de empresas voltadas para a questão da preservação florestal. Existem as que produzem serviços no sentido de fazer inventário de emissões, de negociar certificados de compensação ambiental. Nós, além de emitir certificados, temos como business a proteção ambiental”, disse.
Marcus explicou que a diferença da EBCF para uma Organização Não-Governamental é o lucro. “Objetivamos um lucro responsável, pois temos um corpo técnico para manter”, justificou ao lembrar que a captação de recursos será por meio de fundos nacionais e internacionais ou pessoas físicas preocupadas não apenas em mitigar as emissões de CO2, mas também em proteger a biodiversidade.
O diretor de projetos da EBCF explicou que a empresa ainda no final deste mês vai implantar um site onde estarão explicadas as diretrizes da empresa. “Os custos, que serão altos, como o de implantação, do plano de gestão, de manutenção, os programas de desenvolvimento sustentável a serem implantados estarão claramente disponíveis em nosso site”, disse, assim como as conversas com todos os envolvidos.

Nívia Rodrigues / Silvio Lima
Núcleo de Comunicação do Sistema SDS
(92) 3659-1823 / 9983-6147

IPT desenvolve projeto de recuperação de trilha histórica na Serra do Mar

Posted by Fabiano Barretto on 31/01/2011 in BrasilSão Paulo | 0 comments

Por meio do uso de técnicas de recuperação ambientalmente sustentáveis e de baixo impacto, é também objetivo do projeto ordenar o uso da área pública, possibilitando apoio à economia local voltada ao turismo, melhorando os indicadores sociais para a cidade de Santo André e servindo de apoio ao turismo e à educação ambiental.

26.01.11

Restauração de área degradada

IPT desenvolve projeto de recuperação de trilha histórica na Serra do Mar
Objetivo do projeto é recuperar a área degradada e revitalizar a trilha utilizando técnicas não-convencionais de engenharia

Os Centros de Tecnologias de Recursos Florestais (CT-Floresta) e de Tecnologias Ambientais e Energéticas (Cetae) do IPT desenvolveram um projeto com início previsto para março de 2011, denominado “Recuperação da Trilha da Pedra Lisa”, referente a um trecho de ligação entre a histórica Vila de Paranapiacaba, em Santo André e o município de Cubatão, inserido no Parque Estadual da Serra do Mar.
Com investimento de R$ 400 mil reais da Fundação para a Conservação e Produção Florestal do Estado de São Paulo (Fundação Florestal), órgão vinculado à Secretaria do Meio Ambiente, e R$ 2 milhões do Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos (FID), da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo, o projeto tem por objetivo recuperar a área degradada e revitalizar a trilha utilizando técnicas não-convencionais de engenharia. Estão previstas também atividades de oficinas de capacitação e de educação ambiental e a elaboração de um manual de conservação da trilha para reabertura ao turismo em dois anos.
De acordo com a Fundação Florestal, existem estudos que indicam evidências e vestígios de que se trata de uma trilha histórica, anterior à Calçada do Lorena, com cerca de 500 anos. A trilha, com seis quilômetros de extensão e uma área afetada de 30 km², tem inicío na Vila de Paranapiacaba, importante patrimônio histórico tombado pelo Condephaat e destino consolidado de ecoturismo na região metropolitana de São Paulo, com intensa visitação pública pela facilidade de acesso rodoviário e ferroviário.
A trilha encontra-se fechada para visitação devido ao seu estado de degradação, decorrente do uso indevido e irregular, e aos riscos que este cenário traz à população visitante e ao meio ambiente, especialmente por ser uma área suscetível a processos naturais de deslizamento.
A paisagem, a mata, a cachoeira da Pedra Lisa e o poço das Moças são de excepcional beleza e importante conteúdo histórico, por ter sido um dos primeiros acessos entre a baixada e o planalto. O projeto contemplará a identificação do traçado original da trilha, a adequação de traçado existente, a concepção de soluções de engenharia para a estabilização dos processos de movimento de massa, a recuperação das áreas degradadas e a estruturação da trilha com vistas à reabertura para a visitação pública.
Por meio do uso de técnicas de recuperação ambientalmente sustentáveis e de baixo impacto, é também objetivo do projeto ordenar o uso da área pública, possibilitando apoio à economia local voltada ao turismo, melhorando os indicadores sociais para a cidade de Santo André e servindo de apoio ao turismo e à educação ambiental.
“A reabertura da trilha promoverá o uso de técnicas de engenharia não-convencionais aplicadas à dinâmica da paisagem e proporcionará melhoria à segurança dos visitantes, aumentando a conscientização em relação à preservação histórico-cultural e ambiental da trilha. A capacitação de monitores irá torná-los aptos a trabalharem em área de uso público, colaborando para a conservação do Bioma Mata Atlântica”, afirma Ligia Ferrari, responsável pela Seção de Sustentabilidade de Recursos Florestais do IPT.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

III Workshop Internacional Sobre Planejamento e Desenvolvimento Sustentável em Bacias Hidrográficas

Inscrições

            As inscrições estarão abertas no período de 03 de janeiro até 25 de abril de 2011. Para efetivação da inscrição o comprovante de pagamento nominal deve ser escaneado e enviando juntamente com a ficha de inscrição preenchida para o e-mail: terceiroworkshopbh@yahoo.com.br

Valores

Estudante* (Graduação e Pós): R$20,00
Profissional: R$ 75,00
Minicursos: R$10,00

*No caso de inscrição como estudante, juntamente com o comprovante de pagamento, deve ser enviado uma declaração (escaneada) comprovando a condição de estudante.
O depósito deve ser realizado em conta corrente do Banco do Brasil, citada a seguir, devendo constar o nome do depositante.

Banco do Brasil
Jocicléa de Sousa Mendes
Agência: 4439-3
Conta corrente: 9195-2
Contatos

Telefone: (85) 3366-9856
Departamento de Geografia - UFC
Laboratório de Climatologia e Recursos Hídricos – LCRH

Normas para envio e apresentação de trabalhos

            Os trabalhos deverão ser redigidos de forma concisa, com exatidão e clareza necessários à sua fiel compreensão. Com 6 a 10 páginas, fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento 1,5 (entre linhas), margem de 2cm em todos os lados, justificado e sem dividir palavras no final da linha. Nomes científicos e palavras estrangeiras grifadas em itálico.
            Título: deve dar uma ideia precisa do conteúdo e ser o mais curto possível, escrito em letra maiúscula tamanho 12, centralizado.
            Autores: constar sempre em sua ordem correta, sem inversões, com o sobrenome maiúsculo e alinhado à direita.
            Após os autores, os endereços institucionais, seguidos de e-mail do autor e correspondente.
            Resumo: inserido no corpo do artigo, escrito em língua portuguesa, espanhol ou inglês, como no máximo 300 palavras, e seguidos de até cinco palavras-chaves.
            Ilustrações: as tabelas e as figuras limitadas ao necessário numeradas em arábico e inseridas no texto, utilizando o comando “inserir figura” no Word e nunca “recortar e colar”. As legendas devem ser autoexplicativas e colocadas acima das tabelas e quadros e abaixo nas figuras.
            Nunca use negrito no texto, em parte ou para destacar expressões.
            As normas são aplicadas indistintamente a todos os trabalhos apresentados: mesas e painéis.
            Painéis: 1,20m de comprimento por 1,0m de largura.
            Os trabalhos aceitos serão publicados em anais eletrônico (CD) com ISSN.
            Os congressistas presentes receberão certificados de participação.
            Os certificados de apresentação dos trabalhos destinam-se exclusivamente aos autores presentes no respectivo painel.

Eixos temáticos

  Eixo 01: Ecologia e Biodiversidade em Bacias Hidrográficas
  Eixo 02: Planejamento e Gestão em Bacias Hidrográficas
  Eixo 03: Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
  Eixo 04: Políticas Públicas e Gestão de Bacias Hidrográficas

Envio de trabalhos

Os trabalhos devem ser enviados no período de 03 de janeiro de 2011 até 05 de abril de 2011, os mesmo devem ser encaminhados para os respectivos e-mails dos seus eixos.

  Eixo 01: Ecologia e Biodiversidade em Bacias Hidrográficas
E-mail: eixo01workshopbh@yahoo.com.br

  Eixo 02: Planejamento e Gestão em Bacias Hidrográficas
E-mail: eixo02workshopbh@yahoo.com.br

  Eixo 03: Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
E-mail: eixo03workshopbh@yahoo.com.br

  Eixo 04: Políticas Públicas e Gestão de Bacias Hidrográficas
E-mail: eixo04workshopbh@yahoo.com.br

Promoção

Laboratório de Climatologia e Recursos Hídricos - LCRH
Laboratório de Cartografia Digital - LABOCART
Programa de Pós-graduação em Geografia - UFC
Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA/UFC

http://www.campamentos.info/index.php/news/1029-convocatoria-de-voluntarios-para-parques-nacionales-2011


El Ministerio de Medio Ambiente y Medio Rural y Marino convoca a la sociedad a participar en sus programas de voluntariado con el objetivo primordial de sensibilizar yconservar la Red de Parques NacionalesCentros y Fincas adscritos al Organismo Autónomo Parques Nacionales (OAPN).
Los programas de voluntariado se realizan en colaboración con otras organizaciones, comoWWF España o Ecocampus. Varían en el tiempo y surgen a lo largo del año en función de las necesidades de cada parque, pero ya tenemos algunos de estos proyectos vigentes para este 2011. Si te lo estás pensando, recuerda que los gastos de participación son gratuitos excepto los de desplazamiento hasta el lugar en cuestión.
Proyectos de voluntariado 2011
Para ello, el MARM realiza en su Plan de Sensibilización y Voluntariado 2010-2011una convocatoria donde se ofrecen las normas de participación de las organizaciones que lo consideren oportuno. Todas ellas han de cumplir unos requisitos sobre duración, lineas de actuación y espacios donde se llevarán a cabo las actividades.
Una vez aceptadas las propuestas, se convocan las plazas para los voluntarios que cada año ayudan, en silencio, a preservar y dar a conocer los espacios naturales más hermosos e importantes de nuestro país. Si eres un voluntario en potencia, deberás mantenerte alerta porque las propuestas se van actualizando periódicamente, van apareciendo nuevas y también se pueden modificar las fechas de algunas ya existentes.
De momento, estas son los proyectos aceptados, los espacios y la temporada prevista en la que se llevará a cabo:
Parque Nacional de Cabañeros
Actividades (Agosto)
  • Erradicación manual de especies alóctonas
  • Revisión y mantenimiento
  • Creación de un archivo fotográfico del Parque Nacional
Parque Nacional de Sierra Nevada
Actividades (Enero-Agosto)
  • Realizar encuestas para caracterizar a los visitantes y para conocer la visión del Parque de la población local
  • Mantenimiento de infraestructuras y equipamientos
Parque Nacional d'Aigüestortes i Estany de Sant Maurici
Actividades (Julio-Septiembre)
  • Censo de productividad de lagópodo alpino y urogallo
  • Seguimiento del estado de los caminos del Parque Nacional
Parque Nacional Archipiélago de Cabrera
Actividades (Julio-Agosto)
  • Seguimiento migración de aves del Parque Nacional
  • Mantenimiento y conservación del Jardín Botánico
  • Limpieza de playas y fondos marinos
  • Muestreos, marcaje y recogida de datos de Pinna nobilis y Pinna rudis
Parque Nacional Caldera de Taburiente
Actividades (Agosto)
  • Inventarios de flora
  • Anillamiento y seguimiento de las poblaciones de aves
  • Regenerado de especies amenazadas
  • Siembras, repoblaciones y recogida de semillas
    Parque Nacional de Doñana
    Actividades (Agosto)
    • Campaña de sensibilización Costas de Doñana
    • Retirada de plomo en el Cerro de los Ánsares
    • Señalización de los restos arqueológicos de Doñana
    • Lectura de anillas y seguimiento de nidales artificiales
    Parque Nacional Islas Atlánticas de Galicia
    Actividades (Primavera-Verano)
    • Eliminación de vegetación alóctona y limpieza de playas
    Parque Nacional Ordesa y Monte Perdido
    Actividades (Junio-Julio)
    • Revisión, cartografiado y recogida de restos o residuos en áreas de vivac
    • Dispersión de pequeños muretes de vivac en la zona del altiplano de Marboré.
    • Supresión de hitos, fitas o mojones de piedra erróneos en senderos de alta montaña para la protección de la avifauna
    • Seguimiento del estado de las mallatas
    • Censo en itinerario de avifauna
    Quedan sin referir muchas otras propuestas preseleccionadas en distintos puntos de la geografía nacional. Quedan fijadas las fechas y las actividades de la Primera Convocatoria de Voluntariado 2011.

    Roteiro pra Criação de Unidades de Conservação Municipais

    http://www.mma.gov.br/estruturas/sbf2008_dap/_publicacao/149_publicacao21012011045953.pdf

    quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

    Gestão, comunicação e educação ambiental para a sustentabilidade

    Por Vilmar Berna*

    A comunicação ambiental pode ser tão importante para o sucesso do negócio quanto construir estações de tratamento, instalar novos filtros ou inaugurar uma nova fábrica sustentável.


    Apesar dessa importância estratégica, a comunicação ambiental ainda é tratada como se fosse uma questão de sorte, boa vontade da mídia ou talento pessoal de alguns gestores. Bons resultados em comunicação ambiental não acontecem por força do acaso. Trata-se de uma técnica, fundamentada num planejamento estratégico, e dependente de recursos financeiros.

    Alguns acham que irão dominar esta técnica na base da tentativa e erro e que podem substituir a necessidade de investimentos em comunicação ambiental transferindo para a mídia ambiental o dever de dar divulgação espontânea aos bons resultados alcançados. Outros preferem não contar tanto com o acaso.

    Uma boa capacitação em comunicação ambiental inclui também conhecimentos em gestão ambiental e em educação ambiental, pois são saberes interligados. Uma empresa só estará pronta para comunicar-se ambientalmente se tiver feito seu dever de casa em gestão ambiental. E ao comunicar seus bons resultados ambientais, estará contribuindo para a sensibilização e a conscientização ambientais, além de estimular outras empresas fornecedoras e mesmo concorrentes a também adotem boas práticas ambientais a fim de não ficarem para trás na disputa por um mercado cada vez mais sensível às questões socioambientais, à medida que se agravam as mudanças climáticas e a presença do tema socioambiental na pauta da Mídia de Massa.

    Para uma boa comunicação ambiental é preciso enfrentar alguns desafios e falsas idéias. Por exemplo, é insuficiente adotar uma atitude passiva achando que comunicar bem é ser transparente, disponibilizar informação, dizer a mesma coisa para todo mundo, como se a opinião publica fosse um bloco homogêneo de interesse. Como não existe uma única pessoa igual à outra no mundo, é natural que as visões de mundo, as expectativas, as percepções sejam diferentes também. Por isso, além de se definir bem os públicos de interesse é importante ser proativo e saber levar a informação em vez de esperar que venham buscá-la. E, ainda, assegurar canais de mão dupla para ouvir os públicos de interesse, entre os quais, seguramente, incluem-se seus próprios funcionários e fornecedores, os stalkholders e a comunidade vizinha. Para cada um desses públicos a mensagem, a linguagem, os produtos e os meios terão de ser diferentes.

    Os bons gestores sabem das vantagens de se manter esses canais de comunicação como forma de aperfeiçoar o sistema de gestão, principalmente com seu publico interno e a comunidade vizinha, que convive com os cheiros, os sons, as cores da fumaça ou dos afluentes, o trânsito dos caminhões, e de onde poderá surgir boa parte das reclamações e da pressão contra a empresa.

    A comunicação ambiental é estratégica para uma empresa, pois os órgãos de controle ambiental, a imprensa, o Ministério Publico são sensíveis às reclamações da comunidade e dos stalkholders contra poluidores, o que pode resultar em dificuldades crescentes para a empresa obter ou renovar licenças.

    Muitas vezes a empresa Já mudou de atitude, deixou de ser a poluidora do passado, obteve certificações e ganhou prêmios ambientais, adotou posturas sustentáveis, mas não investiu adequadamente em comunicação ambiental, e continua com a imagem de empresa poluidora e insensível socioambiental. O publico não tem de ser adivinho.

    Construir uma boa reputação em comunicação é tarefa de tempo integral, mas perdê-la, pode ser bem rápido e fácil para quem diz uma coisa e pratica outra. Gestores responsáveis não se arriscam em divulgar o que não está acontecendo e tem o cuidado de não deixar o pessoal do marketing ou da publicidade exagerar demais na ênfase sobre bons resultados ambientais, pois uma reputação comprometida pode ser bem mais caro recuperar depois.

    Entre os desafios, está enfrentar a visão ultrapassada de concentrar o grosso das verbas de comunicação para a divulgação de produtos. O que sobra para a construção e fortalecimento institucional da imagem corporativa mal dá para contratar assessorias de imprensa que por sua vez assumem a missão inglória de produzirem e enviarem releases para a mídia ambiental na esperança de obterem mídia espontânea favorável ao cliente. A saída pode ser incluir as verbas para comunicação ambiental no planejamento das ações e projetos socioambientais da empresa, desde o seu inicio, evitando criar falsas expectativas de mídia espontânea depois, na hora de dar divulgação aos bons resultados.

    Outro desafio para os gestores é o fato da mídia se interessar mais pelas más notícias ambientais que pelas boas. Trata-se de uma característica da nossa natureza humana. Por exemplo, alguém que passe a vida inteira cuidando bem do meio ambiente não é noticia - pois cuidar do meio ambiente é considerado dever e obrigação. Já vira noticia quando a empresa provoca ou se envolve em algum problema ou acidente ambiental. Além do mais, é preciso compreender que a mídia também é um negócio, com custos que não são baratos e depende de audiência, e tenderá a oferecer ao público o que lhe desperta o interesse e a motivação pela notícia.

    Vilmar Sidnei Demamam Berna é escritor e jornalista, seus livros COMO FAZER EDUCAÇÃO AMBIENTAL, COMO ADMINISTRAR COM CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA e COMUNICAÇÃO AMBIENTAL, editados pela Paulus e Paulinas, foram transformados em cursos à distância pela UFF – Universidade Federal Fluminense. Em Janeiro de 1996, fundou a REBIA - Rede Brasileira de Informação Ambiental (www.rebia.org.br ) e edita desde então a Revista do Meio Ambiente (que substituiu o Jornal do Meio Ambiente) e o Portal do Meio Ambiente ( www.portaldomeioambiente.org.br  ).  Em 1999, recebeu no Japão o Prêmio Global 500 da ONU Para o Meio Ambiente e, em 2003, o Prêmio Verde das Américas – www.escritorvilmarberna.com.br

    segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

    Imagens didáticas que reforçam nosso argumentos

    Chamada para Seleção de Artigos - Sustentabilidade Ambiental

    PNUD (ONU) – Brasil - Chamada para Seleção de Artigos - Sustentabilidade Ambiental

    O PNUD Brasil lança chamada para seleção de artigos para fazerem parte de uma publicação, cujo intuito é apresentar uma perspectiva crítica na problematização da questão da sustentabilidade ambiental, tendo como escopo o ODM 7 – Garantir a Sustentabilidade Ambiental, metas 9, 10 e 11 e, nesse sentido, acompanhar o cumprimento dessas metas nos âmbitos regional e local.

     (Os autores deverão possuir nível superior. É desejável experiência na definição e uso de indicadores ambientais e análise de políticas públicas. A publicação de artigos ou trabalhos em uma das áreas temáticas será considerada uma vantagem.)
    Enviar até: 15/02/2011

    Estágio II

    IPC Internship Programme

    http://www.pnud.org.br/recrutamento/arquivos/1295381041.pdf
     
    The IPC-IG Internship Programme offers a selected group of outstanding graduate-level students the opportunity to acquire direct exposure to IPC-IG's work as a global forum for policy dialogue and South-South learning on development innovations. It is designed to provide support to IPC-IG’s applied research and policy advisory services and to complement the interns’ practical experience in various issues related to South-South Cooperation, international development and inclusive growth. The Programme operates under the rules and regulations of the UNDP Internship Policy.

    (…)

    Internship Areas
    In 2011, IPC-IG will host interns on a continuous basis according to the following Internship Areas:

    Area 1: Support to the Communications, Outreach and Advocacy Unit: media engagement; networking and partnership building; awareness raising events; advocacy campaigns; multimedia development; web planning and implementation; blog campaigns and new social media tools; communications planning and management.

    Area 2: Research Assistance – Social Protection and Cash Transfers: social programmes in comparative perspective; cash transfer programmes in Latin America and Africa; impact evaluation; social policy design and implementation.

    Area 3: Research Assistance – Rural and Sustainable Development: programmes to support smallholder farmers; gender and climate change; mitigation and adapation to climate change; poverty and environment; productive inclusion and food distribution; interconnections between cash transfer programmes and food and nutrition security; Small Island Development States (SIDS).

    Area 4: Research Assistance – Inclusive Growth: macroeconomic policies; innovative development policies and programmes in the South; international development paradigms; South-South cooperation for international development; emerging economies and mini and plurilateral groupings (IBSA, BRICS, G-20).

    Area 5 – Research Assistance – Development Innovations: eco-innovation and green jobs; health innovations and access to essential medicines; social policy innovation, employment programmes and provision of essential services.

     Area 5a – Research Assistance – The legacy of large sporting events for developing nations: social, environmental and economic impact of hosting large sporting events, such as the FIFA World Cup and the Olympic Games.

    Interns can also be assigned to work on more than one area; their time can be shared between two teams.

    Required Background
    Interns’ recommend academic experience according to the selected internship area:

    Area 1: Journalism, Communications, Marketing, Knowledge Management, International Relations, Political Science, Public Relations and related areas

    Area 2: Economics, Development Issues, Sociology, Public and Social Policy and related areas

    Area 3: Economics, Rural Economy, Sociology, Agronomy, Nutrition, Sustainable Development, Development Policy and related areas

    Area 4: Economics (focus on Macroeconomics), International Relations, Political Science and related areas

    Area 5: Economics, International Development, Public Health, Sociology, Sustainable Development, Public and Social Policy and related areas


    (…)


    Qualifications
    Interns are selected on a competitive basis. The following minimum qualifications are required:

    Enrollment in a graduate-level degree programme in a recognized university or research centre.

    Demonstrated interest in the field of development and relevant research experience and publications record.

    Language skills: Fluency in written and spoken English is required. Proficiency in Portuguese and another working language used by UNDP (Spanish or French) is a differential. Fluency in Chinese or Arabic is also an asset.
    (…)

    Estágio

    Conservação Internacional

    Carreiras: Biologia, comunicação, contabilidade e geografia.
    Bolsa-auxílio: 800 reais
    Locais: Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Caravelas (BA) e Salvador (BA).
    Inscrições: Enviar currículo pelo e-mail rh@conservacao.org

    domingo, 16 de janeiro de 2011

    Revisão do Código Florestal pode legalizar área de risco e ampliar chance de tragédia

    16/01/2011 - 04h04

    Revisão do Código Florestal pode legalizar área de risco e ampliar chance de tragédia


    O projeto do novo Código Florestal amplia a chance de ocupação de áreas de risco, uma das razões das mortes causadas pela chuva no Sudeste, informa a reportagem deVanessa Correa e Evandro Spinelli publicada na edição deste domingo da Folha 
    DE SÃO PAULO

    O texto em tramitação no Congresso não considera topos de morro como áreas de preservação permanente e libera a construção de casas em encostas. Em locais assim houve deslizamentos que mataram centenas de pessoas no Estado do Rio.
    O projeto reduz ainda a faixa de preservação nas margens de rios, criando brecha para o uso de áreas como o alagado Jardim Pantanal, zona leste paulistana.
    O relator da revisão do Código Florestal, Aldo Rebelo (PC do B-SP), nega que o projeto trate de regras nas cidades. O texto, porém, cita a regularização fundiária de áreas urbanas.
    Editoria de Arte/Folhapress

    sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

    Idéias para composição de um plano ambiental para cidades brasileiras sob impactos das chuvas e verão


    ·         Programa de identificação de áreas prioritárias para recuperação ambiental
    o   Mapeamento geotécnico por municípios
    o   Mapeamento de áreas de preservação permanente
    o   Mapeamento de ocupações irregulares sobre áreas de preservação permanente
    o   Mapeamento de áreas de risco
    o   Sobreposição de mapeamento geotécnico, áreas de preservação permanente e áreas de risco

    ·         Programa de recuperação de áreas prioritárias: vertentes, topos de morros, várzeas de rios
    o   Definição de critérios de prioridades para recuperação ambiental
    o   Hierarquização de áreas prioritárias
    o   Desocupação de áreas prioritárias
    o   Construção de viveiro de mudas de espécies vegetais nativas
    o   Recuperação da cobertura vegetal
    o   Monitoramento de vazão hídrica e sedimentos
    o   Implementação de usos extensivos sazonais em ares de várzeas (agricultura orgânica, parques lineares, áreas de lazer sazonais)
    ·         Programa de renaturalização de córregos e rios
    o   Mapeamento e hierarquização da rede de drenagem
    o   Avaliação das condições ambientais regionais das bacias de drenagem
    o   Retirada de edificações, sobretudo de habitações e atividades comerciais, em várzeas de córregos e rios conforme previsto no código floresta, inclusive em áreas urbanas
    o   Recomposição de matas ciliares
    o   Implementação de usos extensivos para impedir a ocupação de várzeas 


    Davis Gruber Sansolo