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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Amazonas terá primeira Reserva de Desenvolvimento Sustentável privada do Brasil

Ação beneficiará 130 moradores de três comunidades

FOTO_GR_SEMINARIO

 
 
O Mais uma vez o Estado do Amazonas sai na frente no incentivo à criação de áreas protegidas. O Estado terá a primeira Reserva de Desenvolvimento Sustentável privada. O anúncio aconteceu na manhã de quinta-feira (25/11), feito pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) e a Empresa Brasileira de Conservação Florestal (EBCF) durante o “Seminário de Resultados e Perspectivas das Unidades de Conservação Estaduais do Amazonas”, realizado pelo Centro Estadual de Unidades de Conservação (Ceuc), no Studio 5 – Centro de Convenções, Distrito Industrial.
A criação da reserva “Fazenda Amazon Rio” foi possível por conta do decreto governamental, de 22 de junho de 2010, que permite a implementação de Reservas de iniciativa privada. A nova reserva ocupa uma área de 23,2 milhões de metros quadrados (m2) e está localizada na divisa dos municípios de Borba e Novo Aripuanã (a 227 quilometros de Manaus). Com a iniciativa, aproximadamente 130 moradores de três comunidades dos arredores serão beneficiados com a implantação de projetos de desenvolvimento sustentável em um espaço que detém 97% de floresta preservada.
Para a titular da SDS, Nádia Ferreira, o Amazonas abre mais uma oportunidade para a conservação da biodiversidade aos proprietários particulares e empresas  que têm área de floresta e responsabilidade socioambiental. “A Reserva Particular de Desenvolvimento Sustentável (RPDS) é uma iniciativa socioambiental e permite aliar conservação com desenvolvimento sustentável”, explica Nádia.
A secretária explica ainda que no Amazonas existem 21 reservas particulares de proteção natural, mas juntas não totalizam hum mil hectare. “Com essa responsabilidade do Uso Sustentável, houve um incremento de mais de 100% de tudo que já foi criado. Nossa expectativa é de que outros empresários possam seguir o exemplo da EBCF”, diz Nádia.
Segundo o diretor de projetos da EBCF, Marcus de Oliveira, transformar o espaço em Reserva foi um desafio que a Empresa, uma das pioneiras no ramo, aceitou. “Aqui no Brasil ainda não tem essa política diretamente de empresas voltadas para a questão da preservação florestal. Existem as que produzem serviços no sentido de fazer inventário de emissões, de negociar certificados de compensação ambiental. Nós, além de emitir certificados, temos como business a proteção ambiental”, disse.
Marcus explicou que a diferença da EBCF para uma Organização Não-Governamental é o lucro. “Objetivamos um lucro responsável, pois temos um corpo técnico para manter”, justificou ao lembrar que a captação de recursos será por meio de fundos nacionais e internacionais ou pessoas físicas preocupadas não apenas em mitigar as emissões de CO2, mas também em proteger a biodiversidade.
O diretor de projetos da EBCF explicou que a empresa ainda no final deste mês vai implantar um site onde estarão explicadas as diretrizes da empresa. “Os custos, que serão altos, como o de implantação, do plano de gestão, de manutenção, os programas de desenvolvimento sustentável a serem implantados estarão claramente disponíveis em nosso site”, disse, assim como as conversas com todos os envolvidos.

Nívia Rodrigues / Silvio Lima
Núcleo de Comunicação do Sistema SDS
(92) 3659-1823 / 9983-6147

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