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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Prainha do Canto Verde _ convite


Convite para um encontro e um lanche com
 apresentação da palestra “Turismo Comunitário – Negócio Verde”  
e da Reserva Extrativista da Prainha do Canto Verde
René Schärer, Prainha do Canto Verde, AVINA, ASHOKA

Segunda Feira, 06 de dezembro as 18:00 no local do Projeto Quixote
Rua Coronel Lisboa, 713,  Vila Clementino, São Paulo


Por favor confirmar sua presença para René Schärer, fishnet@uol.com.br  
                         www.prainhadocantoverde.org                                                            

Como chegar: Partindo do metrô Vila Mariana. Seguir pela rua Lins de Vasconcelos, chegando ao Habib's (no terceiro quarteirão da Lins de Vasconcelos) entrar a esquerda no farol da Rua Dona Brígida, seguir até a Pça . Dr. Péricles Maciel e entrar a direita antes da Praça. Tel. 11 59043524 –  De carro: Tem estacionamento na Rua 

Roteiro metodológico para elaboração de planos de manejo de unidades de conservação

http://www.acaprena.org.br/planodemanejo/artigos/roteiro_metodologico_para_plano_de_manejo.pdf

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Educação ambiental

Do USP Online
Acontece na terça-feira (30), às 16 horas, o seminário A formação de educadores ambientais: possibilidades e desafios, no Instituto de Física (IF) da USP.
A apresentação fica por conta de Daniela Gonçalves de Abreu, professora da Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.
O evento, que é gratuito, aberto ao público e não necessita de inscrição, tem como objetivo esboçar e discutir dados de pesquisa sobre a formação em educação ambiental de professores de química, a partir da análise de programas e ementas de disciplinas oferecidas em cursos de licenciatura em química.
O seminário ocorrerá no Auditório Adma Jafet, no IF, Rua do Matão Travessa R, 187, Cidade Universitária, São Paulo.
Mais informações: (11) 3091-6917

Sustentabilidade socioambiental

A USP, por meio do Programa USP Recicla, da Agência USP de Inovação, e da Universidade Autônoma de Madrid, promove o Seminário do Projeto de Cooperação Internacional Universitária para a Sustentabilidade Socioambiental. O evento acontecerá nos dias 2 e 3 de dezembro e terá como tema central “Informação, Sensibilização e Avaliação da Sustentabilidade Socioambiental em Universidades”.
O evento pretende ser um espaço para fortalecer a dimensão educadora, participativa e gestora na construção da sustentabilidade ambiental das universidades.
O evento contará com a presença de gestores da USP, que relatarão as principais ações da universidade na promoção da sustentabilidade socioambiental e abordará o tema das redes inter-universitárias que trabalham pela cooperação e troca de experiências na área. Adicionalmente, serão formados grupos de trabalho para a integração dos diversos atores da comunidade universitária na formulação de propostas e encaminhamentos que consolidem a incorporação do tema sustentabilidade nas dimensões do ensino, pesquisa, extensão e serviços.
A programação completa do evento e a ficha de inscrição estão disponíveis aqui.
O evento vai acontecer no Centro de Divulgação Científica e Cultural da USP (CDCC), que fica na Rua 9 de Julho, 1227, Centro, São Carlos.
Mais informações: (16) 3373-8802, email usp.uam@usp.br

Sustentabilidade socioambiental

A USP, por meio do Programa USP Recicla, da Agência USP de Inovação, e da Universidade Autônoma de Madrid, promove o Seminário do Projeto de Cooperação Internacional Universitária para a Sustentabilidade Socioambiental. O evento acontecerá nos dias 2 e 3 de dezembro e terá como tema central “Informação, Sensibilização e Avaliação da Sustentabilidade Socioambiental em Universidades”.
O evento pretende ser um espaço para fortalecer a dimensão educadora, participativa e gestora na construção da sustentabilidade ambiental das universidades.
O evento contará com a presença de gestores da USP, que relatarão as principais ações da universidade na promoção da sustentabilidade socioambiental e abordará o tema das redes inter-universitárias que trabalham pela cooperação e troca de experiências na área. Adicionalmente, serão formados grupos de trabalho para a integração dos diversos atores da comunidade universitária na formulação de propostas e encaminhamentos que consolidem a incorporação do tema sustentabilidade nas dimensões do ensino, pesquisa, extensão e serviços.
A programação completa do evento e a ficha de inscrição estão disponíveis aqui.
O evento vai acontecer no Centro de Divulgação Científica e Cultural da USP (CDCC), que fica na Rua 9 de Julho, 1227, Centro, São Carlos.
Mais informações: (16) 3373-8802, email usp.uam@usp.br

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Seca no Amazonas: número de peixes-boi mortos chegam a 300

08 / 11 / 2010

O Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Amazonas informou nesta  
sexta-feira que a matança de peixes-boi por caçadores está sem  
controle no Estado. Ao menos 300 animais foram mortos desde setembro,  
quando a seca se intensificou no Amazonas.

Nesta época do ano, o animal busca refugio nos lagos. Com a estiagem,  
os lagos secaram. Os animais, que atingem 3 m de comprimento e pesam  
até 450 kg, se tornaram presas fáceis.

O peixe-boi é considerado pelo Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental  
do Amazonas) o mamífero aquático mais ameaçado de extinção do Brasil.  
Sua caça é considera um crime ambiental.

A polícia chegou ao número com base em depoimentos de agentes  
ambientais, que são ribeirinhos que trabalham voluntariamente na  
proteção dos animais e denunciaram a matança.

Um dos relatos chegou nesta sexta-feira ao Inpa (Instituto Nacional de  
Pesquisas da Amazônia). Segundo o instituto, na Reserva de  
Desenvolvimento Sustentável Piaguçu Purus (400 km de Manaus) os  
caçadores mataram ao menos 200 peixes-bois. Isso significa dizer que  
são 30 toneladas de carne para comercializar. Isso é um caso de  
polícia, afirma o pesquisador Anselmo d?Affonseca.

Conforme os depoimentos, no município de Silves (203 km de Manaus) 64  
animais foram mortos. Treze animais morreram em Manacapuru (80 km da  
capital) e dois em Tefé (525 km da capital).

O comandante do Batalhão Ambiental, major Miguel Mouzinho Marinho,  
afirmou que três equipes foram deslocadas hoje para os municípios de  
Silves, Codajás e Manacapuru. Ele disse que os policiais não têm como  
chegar à região do Piaguçu Purus por falta de navegabilidade dos rios.  
Infelizmente perdemos o controle [da situação]. A natureza levou anos  
para recuperar [a espécie] e agora ocorreu essa matança, afirmou  
Marinho.

Segundo o pesquisador do Inpa Anselmo d?Affonseca, passa bem o filhote  
de peixe-boi resgatado no lago do Ariaú, em Iranduba. O animal chegou  
ao Inpa na quarta-feira. É uma fêmea que tem dois anos de idade e 64  
kg. O caçador matou a mãe e o filhote não morreu porque os agentes  
ambientais o resgataram, disse.

A Reserva de Desenvolvimento Sustentável Piaguçu Purus é administrada  
pelo Ceuc (Centro Estadual de Unidades de Conservação). As famílias da  
reserva recebem R$ 50 do programa Bolsa Floresta, da Fundação Amazônia  
Sustentável. (Fonte: Kátia Brasil/ Folha.com / Ambientebrasil)

Indicação didática

http://docverdade.blogspot.com/

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

12/11/2010 - 09h04 Amazônia deve suas espécies a formação dos Andes, diz estudo

REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE CIÊNCIA
Se o Egito é uma dádiva do Nilo, como se costuma dizer, a diversidade estonteante de espécies da Amazônia é um presente dos Andes, afirma uma nova pesquisa.
Com base em dados que vão de análises de DNA a estudos detalhados de fósseis e solos, a equipe do estudo concluiu que os grandes pulsos de especiação (ou seja, de surgimento de novas espécies) na região amazônica batem com as fases de formação das grandes montanhas.
"Em resumo, essas espécies se criaram em resposta ao surgimento dos Andes, e 'in situ', na própria Amazônia --não vieram já prontas de outros lugares", disse à Folha o biólogo brasileiro Alexandre Antonelli, que trabalha no Jardim Botânico de Gotemburgo (Suécia) e é um dos autores da pesquisa na revista "Science".
Antônio Gaudério -23.out.04/Folha Imagem
Estudo mostra que surgimento de novas espécies na região amazônica bate com as fases de formação das grandes montanhas
Estudo mostra que surgimento de novas espécies na região amazônica bate com as fases de formação das grandes montanhas
A missão de Antonelli, que é de Campinas (SP) e se casou com uma sueca, foi vasculhar milhares de artigos científicos, em busca de filogenias (a grosso modo, árvores genealógicas evolutivas) de grupos de animais e plantas do norte da América do Sul.
Várias dessas filogenias são datadas com base no chamado relógio molecular (algo como o ritmo com que mutações afetam o DNA), e as datas sugerem influência andina, coincidindo com as grandes fases de expansão das montanhas, primeiro há 23 milhões de anos e, principalmente, a partir de 10 milhões de anos atrás.
Quando os Andes "brotaram", sua ação pode ter levado a uma explosão de biodiversidade por diversas razões. A mais simples, explica o biólogo, envolve o isolamento: duas populações do mesmo bicho, separadas por uma nova montanha, seguiam caminhos distintos, até virar espécies diferentes.
O avanço andino modificou o traçado dos rios e os solos da região. Até 7 milhões de anos atrás, por exemplo, o oeste da Amazônia era um superpantanal, que foi soterrado pelos sedimentos das terras altas.
Esses sedimentos, junto com a maior quantidade de chuva vinda dos Andes, afetaram principalmente o oeste da Amazônia, hoje a área mais rica em espécies.
"Uma das possíveis explicações para isso é que essa região ficou com solos bastante heterogêneos, permitindo que muitas espécies diferentes de planta os explorassem", diz Antonelli.

Gerenciamento da costa brasileira será debatido em seminário

08/11/2010
Carlos Américo
O Ministério do Meio Ambiente vai realizar seminário, em março de 2011, sobre modelamento e gerenciamento costeiro do Brasil. O objetivo do seminário é informar e capacitar representantes da academia e de governos sobre o potencial do uso da ferramenta de mapeamento da costa para a gestão costeira brasileira.
O evento é resultado de parceria técnica com a Espanha para o intercâmbio de experiências e tecnologia a fim de mapear o litoral brasileiro e prever, num futuro de até 50 anos, alterações no desenho da costa, erosões e áreas suscetíveis aos efeitos da mudança do clima.
O anúncio foi feito na sexta-feira (5/11), quando o secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, José Machado, se reuniu com representantes da Agência de Cooperação Espanhola, universidades de São Paulo, Federal de Santa Catarina e de Cantabia (Espanha), e da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural para avaliar a parceria.
Para Machado, a ferramenta de mapeamento da costa facilita a tomada de decisão, e para isso, é preciso de formação técnica. "O Brasil tem de ter responsabilidade para construir e capacitar técnicos e instituições para a gestão costeira. Isso é estratégico para o país", ressaltou.
Além de antecipar casos de erosão, impactos das mudanças climáticas e risco de deslizamento e enchentes, o modelamento costeiro permite usar o potencial de energia do mar. A expectativa na Espanha é de que, em 50 anos, 20% da fonte energética do país seja do mar.
O evento debaterá um sistema de prevenção de danos em casos de derramamento de petróleo. O sistema permite criar projetos para atuar diretamente na solução do problema, como na retirada de pessoas e na proteção das espécies na área de acidente.
No primeiro ano da parceria, foi desenvolvido projeto piloto na praia de Massuguaçu, no estado de São Paulo, onde foi diagnosticado áreas de erosão. Com base nessas informações, especialistas e gestores vão poder trabalhar para reverter o dano.
Com a tecnologia de modelamento costeiro, será possível antecipar casos de erosão, impactos das mudanças climáticas, risco de deslizamento e enchentes e mudanças na maré. Além disso, facilita a gestão e o ordenamento territoriais, com o acesso a informações.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Instituto Oceanográfico (IO) promove evento comemorativo dos 50 anos da Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI - UNESCO)

Essa iniciativa tem como motivador a necessidade de uma reflexão a respeito da relação entre os oceanos e a sociedade, bem como do papel da pesquisa oceanográfica na elaboração de políticas públicas e no entendimento dos processos que afetam a sustentabilidade desse ambiente e o bem estar daqueles que dele dependem.
Para tanto, representantes de vários segmentos da sociedade, como governo, iniciativa privada, ONGs e instituições de pesquisa e fomento, apresentarão suas ações dentro desse contexto e mapearão as lacunas e ou dificuldades de atuação.
O evento celebrará, também, o 120º aniversário de nascimento do Prof. Besnard, 60º aniversário da 1ª expedição oceanográfica brasileira e o 60º aniversário do Brazilian Journal of Oceanography, além do lançamento do livro “Prof. Wladimir Besnard”.
As inscrições (gratuitas) estarão limitadas a 300 participantes.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Fotos da Expedição para o Interflúvio Purus Madeira - Amazonas

Por Davis Gruber Sansolo

http://www.megaupload.com/?d=AHGMZ4L3

Bases legais e institucionais para o planejamento ambiental no Brasil

http://www.megaupload.com/?d=B5QIK3PM

MMA cria a Câmara Federal de Compensação

MMA cria a Câmara Federal de Compensação
Ambiental<http://www.observatorioeco.com.br/index.php/integra-mma-cria-a-camara-federal-de-compensacao-ambiental/>
*Roseli Ribeiro - 07/11/10 - 21:25*

*O Ministério do Meio Ambiente publicou, no DOU (Diário Oficial da União),
nesta quinta-feira (04/11), a Portaria 416/2010, que cria a CFCA (Câmara
Federal de Compensação Ambiental).  *

De acordo com o texto, são atribuições da Câmara Federal de Compensação
Ambiental estabelecer prioridades e diretrizes para aplicação da compensação
ambiental federal. Avaliar e auditar, periodicamente, a metodologia e os
procedimentos de cálculo da compensação ambiental.

São suas tarefas, também, propor as diretrizes necessárias para agilizar a
regularização fundiária das unidades de conservação. Estabelecer diretrizes
para a elaboração e implantação dos planos de manejo das unidades de
conservação.

A CFCA irá deliberar, na sua esfera de competência, sob forma de resoluções,
proposições e recomendações, visando o cumprimento da legislação ambiental
referente à compensação ambiental federal, cabendo-lhe ainda elaborar o seu
regimento interno.

*Composição*

A Câmara será integrada por representantes, titular e suplente, indicados
pelos órgãos e entidades:

1. Ministério do Meio Ambiente:

a) Secretaria-Executiva;

b) Secretaria de Biodiversidade e Florestas;

2. Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis):

a) Diretoria de Licenciamento Ambiental;

3. ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade):

a) Diretoria de Planejamento;

b) Diretoria de Unidades de Conservação de Proteção Integral;

4. ABEMA (Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente)
representando os órgãos ambientais estaduais;

5. ANAMA (Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente)
representando os órgãos ambientais municipais;

6. CNI (Confederação Nacional da Indústria) representando o setor
empresarial;

7. Representante do setor acadêmico, indicado pelo CRUB (Conselho de
Reitores das Universidades Brasileiras;

8. Organização não governamental ambientalista reconhecida, de atuação em
âmbito nacional, inscrita no CNEA (Cadastro Nacional de Entidades
Ambientalistas), conforme Resolução CONAMA nº 292, de março de 2002,
publicada no Diário Oficial da União de 8 de maio de 2002 eleita pelas
demais organizações não governamentais registradas no CNEA, para mandato de
dois anos.



Veja a íntegra da Portaria



*PORTARIA nº 416, de 03 de novembro de 2010*



A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso das atribuições que lhe
confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal, e

Considerando as disposições do art. 36 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de
2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da
Natureza-SNUC, e dá outras providências;

Considerando o Decreto nº 4.340, de 22 de agosto de 2002, alterado pelo
Decreto 6.848, de 14 de maio de 2009, que regulamenta a Lei nº 9.985, de 18
de julho de 2000; e

Considerando a necessidade de assegurar a melhor aplicação dos recursos
oriundos da compensação ambiental federal, mediante consulta e a
participação de todos os atores interessados, resolve:

*Art. 1º* Criar, no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, a Câmara Federal
de Compensação Ambiental-CFCA, integrada por representantes, titular e
suplente, indicados pelos seguintes órgãos e entidades:

I - do Ministério do Meio Ambiente:

a) Secretaria-Executiva;

b) Secretaria de Biodiversidade e Florestas;

II - do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis-IBAMA;

a) Diretoria de Licenciamento Ambiental;

III - do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto
Chico Mendes:

a) Diretoria de Planejamento;

b) Diretoria de Unidades de Conservação de Proteção Integral;

IV - Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente-ABEMA,
representando os órgãos ambientais estaduais;

V - Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente-ANAMMA,
representando os órgãos ambientais municipais;

VI - Confederação Nacional da Indústria-CNI, representando o setor
empresarial;

VII - representante do setor acadêmico, indicado pelo Conselho de Reitores
das Universidades Brasileiras-CRUB; e

VIII - Organização não governamental ambientalista reconhecida, de atuação
em âmbito nacional, inscrita no Cadastro Nacional de Entidades
Ambientalistas-CNEA, conforme Resolução CONAMA nº 292, de março de 2002,
publicada no Diário Oficial da União de 8 de maio de 2002 eleita pelas
demais organizações não governamentais registradas no CNEA, para mandato de
dois anos.

§ 1º Os representantes das entidades, titulares e suplentes, serão indicados
pelas suas autoridades máximas.

§ 2º Na ausência dos titulares das unidades do IBAMA e Instituto Chico
Mendes, indicados nos incisos I a IV deste artigo, estes serão representados
por seus substitutos legais, temporários ou eventuais, regularmente
designados para esse fim por ato do Presidente das respectivas Autarquias.

§ 3º As entidades mencionadas nos incisos IV a VII deste artigo indicarão um
representante titular e um suplente.

§ 4º A organização não-governamental mencionada no inciso VIII terá
representação titular e suplente, sendo respectivamente, a primeira e a
segunda colocadas no processo eleitoral.

§ 5º Até a publicação do resultado do processo eleitoral de que trata o
inciso VIII, a Câmara funcionará excepcionalmente sem a representação de
organizações não-governamentais.

§ 6º Poderão participar de reunião da CFCA, sem direito a voto, a convite de
qualquer um de seus membros, representantes de Unidades Descentralizadas,
Centros Especializados, do IBAMA e do Instituto Chico Mendes, de órgão
Estadual ou Municipal de meio ambiente, de empreendedor, de organização
não-governamental ou pessoa física, quando estiver em discussão tema de
interesse da unidade, órgão, empresa, organização ou pessoa convidada.

*Art. 2º* A CFCA será presidida pelo titular da Secretaria-Executiva do
Ministério do Meio Ambiente e, em seus impedimentos legais, temporários ou
eventuais, pelo titular da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do
Ministério do Meio Ambiente.

*Art. 3º* São atribuições da CFCA:

I - estabelecer prioridades e diretrizes para aplicação da compensação
ambiental federal;

II - avaliar e auditar, periodicamente, a metodologia e os procedimentos de
cálculo da compensação ambiental;

III - propor diretrizes necessárias para agilizar a regularização fundiária
das unidades de conservação;

IV - estabelecer diretrizes para elaboração e implantação dos planos de
manejo das unidades de conservação;

V - deliberar, na sua esfera de competência, sob forma de resoluções,
proposições e recomendações, visando o cumprimento da legislação ambiental
referente à compensação ambiental federal; e

VI - elaborar seu regimento interno.

*Art. 4º* São atribuições da Presidência da CFCA:

I - convocar e presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias;

II - instituir grupos de trabalho para assuntos especiais;

III - exercer o voto qualificado nas decisões da Câmara;

IV - acolher e encaminhar, por meio de sua Secretaria-Executiva, documentos
e solicitações;

V - informar ao IBAMA, ao Instituto Chico Mendes e aos órgãos gestores de
Unidades de Conservação estaduais e municipais, diretamente ou por
intermédio de representantes institucionais, sobre as deliberações da
Câmara;

*Art. 5º* A CFCA disporá de uma Secretaria-Executiva, a cargo da Secretaria
de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, que terá as
seguintes incumbências:

I - assessorar a Presidência da CFCA nos assuntos de sua atribuição;

II - organizar e manter o arquivo da documentação relativa às atividades da
CFCA;

III - propor o calendário, a pauta e elaborar as atas das reuniões;

IV - executar os trabalhos técnicos e administrativos, e propor as rotinas
necessárias ao funcionamento da CFCA;

V - adotar as medidas necessárias, junto ao Instituto Chico Mendes, ao IBAMA
e aos órgãos gestores de Unidades de Conservação estaduais e municipais para
o acompanhamento das deliberações da CFCA;

VI - subsidiar a Presidência da CFCA nas reuniões ordinárias e
extraordinárias; e

VII - coordenar os grupos de trabalho sobre assuntos especiais.

*Art. 6º* A CFCA reunir-se-á, em caráter ordinário, a cada noventa dias e,
extraordinariamente, quando convocada por seu Presidente, por iniciativa
própria ou por solicitação dos seus membros.

*Art. 7º* Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.