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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Mais áreas protegidas em São Paulo



O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou no dia 1º de fevereiro a oficialização de quatro novas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs).
As novas RPPNs integram o projeto do Governo do Estado de incentivo à criação de novas Unidades de Conservação (UCs).
Segundo a Secretaria do Meio Ambiente, com a oficialização das quatro novas RPPNs, localizadas nos municípios de Bertioga, Amparo e São José dos Campos, o São Paulo, que já dispõe de 4,7 milhões de hectares de áreas protegidas, ganhará mais 1,39 mil hectares.
As RPPNs constituem uma categoria de unidade de conservação, prevista na legislação federal, que possibilita que propriedades privadas sejam transformadas em áreas de proteção ambiental.
Duas das quatro novas reservas estão localizadas em Bertioga: a Costa Blanca, da Barma Empreendimentos e Participações, com 296,93 hectares, e a Hércules Florence 1 e 2, da Companhia Fazenda Acaraú, com 709,57 hectares.
Já a RPPN Fazenda Boa Esperança, em Amparo, com 31,30 hectares, está sendo criada pela Aracaju Participações. Por sua vez, a reserva “O primata”, em São José dos Campos, que está sendo criada por Walter Cerigatto Costa, será a maior reserva particular mantida por uma pessoa física em São Paulo.
O programa RPPN Paulistas, criado em 2006, já promoveu a criação de 17 novas reservas, totalizando 12.889,07 hectares de áreas particulares protegidas.
Anteriormente, entre 1992 a 2006, quando a criação de RPPNS era feita pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o estado contava com 38 reservas, com área total de 3.859,83 hectares.
Com a criação das quatro novas áreas, São Paulo passa a contar com 59 RPPNs, com 18.130,63 hectares. As RPPNs são reconhecidas por meio de uma resolução da Secretaria do Meio Ambiente.
“É importante o reconhecimento do governo dessas reservas privadas, que devem fazer parte do sistema estadual de áreas protegidas. Com essa parceria, queremos produzir um atlas com características dessas reservas. Isso é importante para a preservação da biodiversidade do estado de São Paulo”, disse Cláudio Maretti, superintendente de conservação da WWW-Brasil, que anunciou uma parceria entre a ONG e o Instituto Florestal durante o evento. (Fonte: Agência Fapesp)

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