Conferências ambientais
Ao longo da história observamos algumas das conferências
mais importantes, como a Conferência de Belgrado, Estocolmo 1972, Tiblisi 1977
e RIO 92. De modo geral, essas conferências buscam a sustentabilidade, educação
ambiental e organização da relação homem e sociedade, desencadeado pela
percepção tardia de que a natureza não é uma fonte inesgotável de matéria
prima. A partir dessa percepção podemos citar o Newmalthusionismo que propõe a
superpopulação de países como principal causa da pobreza, tanto por falta de
recursos públicos como verbas para educação, saúde e etc., como pelo consumo
exacerbado de recursos naturais, levando esses recursos ao esgotamento. Podemos
observar que, quando classificados como recursos finitos, os recursos naturais
se tornaram recursos políticos. A concepção de que a nação ou estado que possui
mais recursos naturais produzirá mais, faz com que os recursos se tornem uma
questão política e econômica, visto que em nossa sociedade atual a maior forma
de poder é o poder econômico.
Nós biólogos devemos associar a biologia a contextos
econômicos e sociais. O biólogo tem o papel de ajudar a informar a população, que
em sua maioria está alheia às conferências ocorridas. Além de informar a
população entende-se também que devemos realizar uma educação ambiental de
qualidade através de programas educacionais, materiais didáticos, pois por meio
dessas medidas poderemos sanar problemas como a falta de conscientização, para
que possamos consequentemente preservar o ambiente para gerações futuras, além
de utilizar recursos de forma sustentável. Estas medidas
integram a sociedade a questões político-ambientais, o que é muito importante
para que as questões ambientais ligadas à população também sejam debatidas, daí
a importância da cúpula dos povos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário