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domingo, 18 de março de 2012

Pergunte!


Quais os problemas (ou soluções) observados na cidade de São Vicente? 

Soluções?


Ao parar para tentar analisar a realidade que nos cerca, milhares de perguntas borbulharam na minha cabeça e aposto que na de você também. Digamos que, questionar  a si mesmo e sobre as coisas ao seu redor, faz você rever muitos conceitos e observar coisas que antes eram imperceptíveis aos olhos.

"Como a UNESP é vista na cidade? O que fazer para melhorar a segurança? Há habitações apropriadas para todas as pessoas? Por que há ocupação de locais inapropriados? Como é a percepção dos moradores com relação ao espaço que ele está situado? Os habitantes têm condições e querem sair desses lugares? Por que tirar os habitantes de áreas de Mata Atlântica e colocá-los sobre um manguezal? Como funcionam as políticas para construção de conjuntos habitacionais? Como o manguezal é visto pela sociedade? Qual é a importância ecológica dos manguezais? Por que lá tem tanto lixo? O lixo que sai de nossas casas vai parar onde? Como o esgoto é tratado? Por que o canal é tão sujo? O que é a canalização? O que é ruim para a sociedade? Será que a presença de árvores melhora a qualidade de vida? O poder público tem atendido de forma simétrica as necessidades das diferentes áreas da cidade? Existem programas de coleta seletiva?  Como esses programas recebem os materiais? Por que reciclar? O lixo que eu separo tem um destino correto?"

Mas por que só surgiram dúvidas e não respostas? Verdade seja dita: Não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas!



Fernanda Lopes  (Pitty)

6 comentários:

  1. O hábito do questionamento, na minha visão, exercita o senso crítico, de maneira a ponderar conhecimento, "achismo" e realidade. Dessa maneira podemos encontrar o q realmente podemos fazer como indivíduos.

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  2. Pode ser fácil para algumas pessoas responderem o que lhes passa pela mente quando se faz uma pergunta simples... Mas será que essas 'perguntas simples' trazem algum conhecimento, alguma verdade ou até ilusão além daquela que já temos em nossa cabeça? Precisamos fazer perguntas críticas, perguntas que tragam respostas que possam nos fazer enxergar diferentes visões, ou até mesmo perguntas que, mesmo que não tragam respostas, nos façam refletir sobre tal assunto.

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  3. Achei muito legal o modo do relatório Pitty!

    É incrível como que o tipo de aula/discussão nos faz parar para pensar e até nos incomoda de certa forma (com todo respeito, professor!).

    Eu mesmo já ia começar meu comentário com um "eu acho...", e daí, devido ao conteúdo da aula que acabou de ser refrescado, pensei "Mas será que isso que penso é fato? Não deveria ter consultado outras pessoas, fontes?".

    Tomo como base por mim - um "eu" que estou tentando modificar -, que existe uma "tendência universal à respostas". Quando alguém faz uma pergunta, ou as vezes quando nem há perguntas, criamos respostas rápidas, quase sempre instantâneas e nem sempre pensadas e/ou coerentes. Acabamos por criar "respostas" a todo momento, baseadas em "verdades absolutas" que existem em nossas cabeças. "Verdades absolutas" que são completamente diferentes na cabeça de cada um.

    Devido ao modo mecânico do dia-a-dia, a automaticidade a qual nos sujeitamos perante nossa rotina interminável e estressante, esquecemos de ou evitamos - como se fosse irrelevantes - levantar questionamentos, de questionarmos a nós mesmo.
    Porém, retomando as aulas anteriores, vejo que esse fato é de muita subjetividade, de interpretação pessoal, de criação, de aprendizado. Como julgar se as pessoas se questionam ou não? Elas bolam perguntas sobre o meio, sobre os processos? Há um incentivo ao desenvolvimento dessas práticas? AS atitudes mostram se elas simplesmente se acomodam com o funcionamento atual das coisas? Se sabem se está bom, ruim ou se poderia melhorar?

    Observo que a muitas pessoas que estão nos espaços que eu frequento e que se deparam com situações e problemas semelhantes aos meus, ou seja, coexistem num contexto muito parecido em vários fatores (será isso o reflexo de algo que influenciou todo um grupo de pessoas?) , tendem a ser pouco questionadoras, ou pelo menos não externalizam tal manifestação.
    Isso pode ser um problema(?).

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  4. ERRATA (último parágrafo): * Observo que HÁ....

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  5. As respostas mais vezes dizem o que é errado do que o que é certo.

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  6. Não sei... é algo para se pensar.
    Do que adianta uma pergunta sem resposta?
    Talvez mais do que criticar indagando, uma resposta (solução) seja mais útil.
    Pra mim não são só as perguntas que movem o mundo, e sim as perguntas e as respostas!

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