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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Público atento no lançamento da cartilha “Invasões Biológicas: uma ameaça invisível”



Olhos e ouvidos a postos. Acácia, azeitona, jaqueira, mangueira, sabiá, dendezeiro, goiabeira, jambo vermelho, coração de nego, comigo-ninguém-pode, zebrinha, sombreiro, espada de são Jorge, etc. A maioria dos presentes já tinha ouvido falar dessas espécies, mas, não sabiam que se tratava de espécies exóticas invasoras e que as invasões biológicas são a segunda maior causa de perda de biodiversidade no planeta. As apresentações que permearam o lançamento da cartilha “Invasões Biológicas: uma ameaça invisível”, que aconteceu no dia sete de julho, na Livraria Cultura, em Recife, levou conhecimento e despertou interesse no público.

Após a abertura do evento, realizada pela diretora executiva da Associação para a Proteção da Mata Atlântica do Nordeste (AMANE), Dorinha Melo, o estudante de ciências ambientais e estagiário da AMANE, Ravi Rocha, apresentou as ações do projeto “Invasões biológicas: educação e manejo” que deu origem à cartilha. O projeto tem como objetivo aumentar a resistência de ecossistemas a fatores atuais e futuros de degradação ambiental: mudanças climáticas globais e espécies exóticas invasoras.

As áreas selecionadas para atuação do projeto foram duas Unidades de Conservação (UCs) de proteção integral na região Metropolitana do Recife, Estação Ecológica de Caetés, em Paulista, e o Parque Dois Irmãos, em Recife. As atividades estão em andamento e para mostrar a importância, relatar a experiência do controle das espécies vegetais invasoras nas UCs houve uma mesa redonda composta pela gerente do Parque Estadual de Dois Irmãos, Silvana Silva, pela funcionária da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) que representou a Estação Ecológica de Caetés, Liana Melo, e pelo analista ambiental e gestor da Reserva Biológica de Saltinho/ICMBio, Fábio Adônis.

Após o debate foi exibido um vídeo que relata a história de uma propriedade no Espírito Santo que foi reflorestada com espécies nativas e exóticas invasoras e após alguns anos, quando a proprietária tomou conhecimento da problemática das invasões biológicas, resolveu manejar as espécies exóticas invasoras e restaurar a área com espécies nativas da mata atlântica.

A publicação foi realizada pela Associação para a Proteção da Mata Atlântica do Nordeste (AMANE) em parceria com Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (CEPAN) e Conservação Internacional. Contou com o apoio do Fundo Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (FEMA), Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) e Monsanto.

Desde 2008 a AMANE vem trabalhando com o tema em parceria com o Instituto Hórus e o CEPAN, visando reduzir a ameaça aos fragmentos florestais remanescentes no Nordeste. Essa atuação tem se dado por meio de capacitações, elaboração de diagnósticos e planos de manejo em UCs de Proteção Integral.

A cartilha “Invasões Biológicas: uma ameaça invisível” já está disponível na versão digital, para acessá-la clique no link abaixo:

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