A educação ambiental surgiu no cenário nacional nos anos 70,
quando finalmente descobriu-se que o homem é dependente dos recursos naturais
para sobreviver, e que para tanto devemos de certa forma preservá-los para
garantir a nossa existência.
Assim como uma criança, sua primeira década foi de
descobertas, e formação do que seria mais para frente um grande movimento. Com
10 anos estamos entrando na pré- adolescência, então, começamos a definir certos gostos e
interesses, e começamos a desenvolver um senso crítico, porém ainda muito
moldado no que temos em casa. No caso da EA não foi diferente, já que suas
ideias eram altamente dependentes do modelo econômico desenvolvimentista sem,
pensar muito nas consequências futuras.
Ah os 20 anos! Ainda somos jovens, mas com certa
experiência. Temos muita energia e vontade de fazer os sonhos virarem realidade.
Foi aí que apareceram as críticas a insustentabilidade, mas falar não adianta,
ainda mais com jovens vigorosos; era preciso haver ações. Que apareceram por
intermédio de ONG’s de cunho social e algumas campanhas educativas com relação
ao meio ambiente, mas como satisfazer essa juventude, que tanto quer mais?
Com 30 anos somos adultos por definição, independentes e
cabeças- feitas. Vemos que os objetivos antes determinados precisam de um pouco
de paixão sim, para serem realizados, porém, mais que isso; aprimoramento,
racionalidade, especialização. É preciso não só exigir atitudes dos outros, mas
fazer-se respeitar, impor-se! Realizar
tudo isso, requer auto -conhecimento. Olhar para si próprio e ver o que tem que
ser mudado. E finalmente a resultados de anos de investimento, mobilizações
como a Rio+5. As pessoas gostam de você e querem partilhar desse sucesso,
querendo te ajudar a fazê-lo maior. A EA vira, de certa forma, a namoradinha do
Brasil. (SERÁ?)
E em um piscar de olhos, quando vês, já és um quarentão! E
mesmo ainda tendo que se corrigir e adaptar-se as modernidades, tens muito a
ensinar, para nós, os agora jovens de 20 anos.
Você, EA, pode não saber ao certo
o rumo que a sua vida levará por esses caminhos que os anos lhe reserva, porém
pode deitar-se a noite, com a certeza de
que seus questionamentos plantam em nós, estudantes, muitas dúvidas, debates,
argumentações. Seus conceitos são tão complexos! Acho que não entendemos muito
bem, porque ainda somos jovens.
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