Pesquisar este blog

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Iniciativa Purus-Madeira

Expedição sai de Manaus. Essa é a travessia de voadeira entre o cais do Ceasa , em Manaus, para Careiro da Várzea., no outro lado do Rio Negro, na região do encontro das águas.

A travessia levou em torno de 30 min. A expedição está sendo realizada com pesquisadores da área das ciências humanas  para que seja feito um diagnóstico sócio econômico. Há pesquisadores do Amazonas, do Mato Grosso, eu de SP. Fomos rumo a uma localidade chamada de Igapó Açu.

Chegamos a Careiro Castanho, município onde passa a BR 319, estrada que está sendo recuperada para conectar Manaus ao sul do Brasil, via Porto Velho.

Hoje já faz o papel de área urbana que conecta a região da 319 à Manaus. Pernoitamos nessa cidade, em meio a campanhas de políticos com vistas as eleições.

No dia seguinte partimos para Br 319.

Como se previa a estrada está em condições precárias de tráfego. Basicamente só veículos com tração é que  percorrem a estrada. Embora haja duas pontes já instaladas as travessias ainda são feitas por balsas.

Há uma série de Unidades de Conservação Estaduais, instituídas como o objetivo de conter o desmatamento e a exaustão dos recursos naturais, ao longo dessa via.

Faz-se necessário a pesquisa e monitoramento do processo de contenção  do uso e ocupação do território, da exploração dos recursos naturais e do papel da estrada como elemento de pressão de uso e ocupação das terras.
Estrada derrubada pelas águas dos igarapés. Muitos por sinal, que cruzam essa barreira ecológica, cujo resultado ambiental repete o erro de outras estradas que cruzam corpos dágua sem respeitar o relevo. Passam a represar a água em terrenos planos, antes drenados e hoje alagados, alterando o equilíbrio ecológico anterior e formando uma nova dinâmica, compostas por seres que se adaptam bem ao ambiente alagado.

Um pergunta que não quer se calar, quando pronta, de onde virá o recurso necessário para investir na manutenção de 1000 km de estradas em meio a floresta Amazônica?

Essa é uma boa e importante prioridade? sob que ponto de vista?

Comunidade do Igapó Açu, uma história a ser contada, um futuro ameaçador. Aqui estamso na pousada da dona Mocinha, exatamente  no cruzamento da Br 319 com o Rio Igapó Açú.

continua.......

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Trabalho de Campo

Hoje saio de Manaus em direção a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Igarapé Açú , uma UC na região de Borba no Amazonas. De lá tentarei me aproximar e entrar no Parque Estadual do Matupiri. Ainda nessa fase ( até o dia 17 devo ir a RDS MAdeira. Em seguida, dia 20 estarei indo para para o SUl do Amazonas, próximo ao Rio Purus. A'te lá vou postar fotos e mais notícias.
Abraço aos meus alunos e alunas.

Davis

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Manguezais apresentam diversidade genética e potencial biotecnológico

Alícia Nascimento Aguiar,  da Assessoria de Comunicação da Esalq
Pesquisa da  Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, mapeia a diversidade genética da comunidade de fungos endofíticos presentes em folhas e ramos das principais espécies arbóreas de manguezais de Cananéia (SP) e Bertioga (SP). O estudo também avalia o potencial biotecnológico desses fungos em relação à produção de antibióticos contra os patógenos humanosStaphylococcus aureus e Escherichia coli e contra o fitopatógeno Xanthomonas campestris citri.
Análise envolveu áreas impactadas e não afetadas pela ação humana
O trabalho avaliou a comunidade fúngica presente nos manguezais brasileiros por meio do estudo da diversidade de fungos endofíticos associados aos ramos e às folhas de três espécies arbóreas dos manguezais (Rhizophora mangle,Laguncularia racemosa e Avicennia nítida). A pesquisa levou em consideração possíveis efeitos de diferentes fatores, como as espécies de plantas, o órgão vegetal (ramo e folha), a estação do ano (verão e inverno) e os locais de coleta (Cananéia e Bertioga, impactado e não impactado).
“A versatilidade bioquímica e a diversidade biológica de fungos endofíticos representam uma enorme variedade de genes que ainda são desconhecidos, os quais podem apresentar importantes aplicações biotecnológicas e agrícolas”, afirma Fernanda Luiza de Souza Sebastianes, autora do estudo. “Esses estudos são importantes pois alterações na comunidade fúngica podem estar relacionados com o equilíbrio do ecossistema, estabilidade, estabelecimento da planta e rendimento”, lembra a pesquisadora.
O estudo também realizou a caracterização química do antibiótico ácido 3-hidroxipropiônico produzido pelo fungo endofítico Diaporthe phaseolorum, seguindo a premissa da necessidade crescente da busca por microrganismos produtores de novos compostos bioativos mais efetivos, menos tóxicos e que causem menor impacto ambiental. “Este fungo foi selecionado por apresentar notável capacidade de produzir antibiótico inibidor do crescimento de patógenenos e por ser encontrado como gênero mais abundante dentre os fungos endofíticos isolados no trabalho”, destaca a estudiosa.
Potencial
A pesquisa revela que o grande potencial dos manguezais como fonte de novos agroquímicos e compostos medicinais tem sido muito relatado e que esse notável potencial biotecnológico das plantas de manguezais pode estar relacionado com a comunidade de fungos endofíticos que estabelece associação mutualística com a planta. “Por essa razão, cada vez mais a comunidade endofítica dessas plantas tem sido investigada. Esses estudos são importantes pois permitem o acesso a novas espécies de fungos e metabólitos produzidos pelos manguezais, bem como o estudo da interação entre planta hospedeira e fungo endofítico”, afirma Fernanda.
A pesquisadora assegura que há uma necessidade crescente com relação à descoberta de novos compostos antimicrobianos, devido à resistência dos microrganismos patogênicos como consequência do uso abusivo e indiscriminado de antibióticos. “A diversidade estrutural de compostos químicos provenientes de fungos endofíticos é grande, incluindo inúmeras atividades farmacológicas, tais como antitumoral, antioxidantes, antinflamatórias, antimicrobiana, dentre outras”, descreve.
O trabalho integra o Projeto Temático BIOTA, “Biodiversidade e Atividades Funcionais de Microrganismos de Manguezais do Estado de São Paulo”, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Parte da pesquisa aconteceu no Laboratório de Farmacognosia do Departamento de Farmacologia da  Universidade de Valência (Espanha), sob supervisão do professor Diego Miguel Cortes Martinez, onde foram realizados estudos sobre a identificação do antibiótico ácido 3-hidroxipropiônico.
Outras moléculas vem sendo identificadas no Laboratório de Genética de Microrganismos, do Departamento de Genética da Esalq e, ainda, no setor de Microbiologia da Embrapa Meio Ambiente, Jaguariúna, (interior de São Paulo), sob supervisão dos doutores Itamar Soares de Melo, Angela Maria Montes Peral Valente, Paulo Teixeira Lacava, Aline Aparecida Pizzirani-Kleiner e João Lúcio de Azevedo. A pesquisa de Fernanda é descrita na tese de doutorado Diversidade genética e potencial biotecnológico de fungos endofíticos de manguezais do estado de São Paulo, apresentada na Esalq.
Mais informações: (19) 3429-4109

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Praias em portos e centros urbanos têm pior qualidade da água, diz IBGE


Praias em portos e centros urbanos têm pior qualidade da água, diz IBGE

Praias próximas a portos ou centros urbanos, especialmente aquelas em locais mais abrigados, têm pior qualidade de água, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já nas áreas urbanas, as praias de mar aberto são aquelas que apresentam melhor qualidade de água, de acordo com a publicação Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS) 2010, divulgada nesta quarta-feira (1º).
O estudo, que traz dados sobre a balneabilidade das praias desde 1992, considera três praias em cada um dos estados selecionados: Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A escolha das praias, segundo o IBGE, buscou refletir a poluição marinha nos estados selecionados, indo desde praias pouco poluídas até aquelas muito poluídas.
Das 21 praias avaliadas em sete estados em 2008, 16 foram consideradas próprias para banho e cinco foram consideradas impróprias.
Foram consideradas próprias para banho, após levantamento do IBGE, as praias de Pipa, Ponta Negra e Redinha, no Rio Grande do Norte; Porto de Galinhas e Boa Viagem, em Pernambuco; Barra de São Miguel e Praia do Francês, em Alagoas; Grumari e Copacabana, no Rio de Janeiro; Enseada e Toninhas, em São Paulo; Balneário Camboriú e Canasvieira, em Santa Catarina; e Torres, Capão da Canoa e Balneário do Cassino, no Rio Grande do Sul.
Já as impróprias foram Tamandaré, em Pernambuco; Jatiúca, em Alagoas; Flamengo, no Rio de Janeiro; Gonzaga, em São Paulo; e Itapema, em Santa Catarina (veja localização no mapa abaixo).
Em 2001, Tamandaré (PE), considerada imprópria para banho em 2008, ainda registrava boa qualidade de água. Já as praias do Flamengo (RJ) e Itapema (SC), apesar de ainda impróprias, apresentaram melhora nesses sete anos. Gonzaga, em Santos (SP), apresentou piora no período.
Não foram repassados dados de praias da Bahia e do Paraná, em 2008. De 1992 a 2006, não havia dados sobre as praias do Rio Grande do Norte e de Alagoas.
Critérios de balneabilidade – De acordo com o levantamento do instituto, a condição de própria ou imprópria para o banho das praias depende do número de bactérias encontradas nas amostras analisadas. São consideradas como próprias para o banho as praias onde 80% ou mais do conjunto das amostras coletadas apresentam, no máximo, 1.000 coliformes fecais ou 800 Escherichia coli ou 100 Enterococos por 100 ml de água.
Quando as praias não atenderam a esses critérios ou quando o valor obtido na última amostragem foi superior a 2.500 coliformes fecais ou 200 Escherichia coli ou 400 Enterococos por 100 ml, as águas foram consideradas impróprias para o banho.
Entre as praias avaliadas, a que apresentou pior índice foi a Praia do Flamengo, no Rio, com 52,6% das amostras com valores até 1.000 coliformes fecais ou 800 Escherichia coli ou 100 Enterococos por 100 ml de água. As praias da Pipa (RN) e do Francês (AL) foram as únicas a apresentar 100% das amostras consideradas adequadas.
Segundo o que alerta o IBGE, o contato com águas contaminadas por esgoto pode disseminar doenças entre a população. Além disso, a poluição de águas costeiras atinge manguezais e pode afetar a atividade pesqueira.(Fonte: G1)

Planejamento da Paisagem

http://www4.fct.unesp.br/pos/geo/revista/artigos/9_ugeda_e_amorim.pdf

Pesquisa utiliza mapeamento geográfico para análise do manejo florestal


Pesquisa utiliza mapeamento geográfico para análise do manejo florestal

Uma pesquisa está identificando áreas para o manejo florestalcomunitário. Com o tema: “Sistema de Informação Geográfica Aplicado no Manejo Florestal de Unidades de Conservação”, será criado um banco de dados geográfico que vai contribuir na tomada de decisão de políticas públicas.
O estudo deve fazer parte do trabalho de doutorado, desenvolvido pela Mestre em Geografia Marilene Alves da Silva, que é vinculada ao Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Amazonas, Ifam.
O Sistema de Informação Geográfica foi empregado como ferramenta para monitoramento e manejo florestal em Unidades de Conservação, permitindo o gerenciamento dos dados e análises geográficas precisas.
“O mapeamento das áreas de manejo florestal foram digitalizados em um software com base no mosaico de imagens de satélite sensor TM (Thematic Mapper) do Landsat-5 da área da reserva, o trabalho permitiu a realização dos levantamentos de coordenadas geográficas por meio do Sistema de Posicionamento Global (GPS) em áreas de uso florestal”, afirmou a pesquisadora.
No próximo mês, ela vai apresentar os dados em Curitiba,PR, durante o IX Seminário de Atualização em Sensoriamento Remoto e Sistema de Informações Geográficas Aplicadas à Engenharia Florestal.
Na avaliação da pesquisadora, o evento vai contribuir para a atualização das informações sobre novas ferramentas, técnicas, mapeamento, etc.
*Com informações da Agência Fapeam.

Com quase metade da área original devastada, Cerrado precisa de unidades de conservação, diz IBGE CLIPPING


O Cerrado, que ocupa lugar de destaque na produção de grãos no país, perde cada vez mais em biodiversidade com o avanço do desmatamento, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (1º). Segundo o documento, 85 mil quilômetros quadrados (km²) de cobertura nativa do Cerrado (cerca de 4,1% do atual 1.052 milhão de km²), foram destruídos entre 2002 e 2008, de acordo com informações do Ministério do Meio Ambiente.
Com 48,3% de toda a área original de Cerrado já derrubada, pesquisa Indicadores de Desenvolvimentos Sustentável (IDS) 2010 chama atenção para o ritmo do desmatamento do bioma e sugere medidas urgentes, como a criação de unidades de conservação em áreas de fronteira agrícola.
“Especial atenção e medidas de proteção e controle se fazem necessárias”, informa o texto, ao destacar anecessidade de salvar “aquela que é considerada a savana mais biodiversa do mundo”, e que registra taxas de desflorestamento mais altas que as da Amazônia – onde a área desmatada é de 14,6% e o desflorestamento caiu cerca de 40% entre 2002 e 2008.
O Cerrado se destaca não só pela diversidade de espécies de flora e fauna, mas sobretudo pela produção agrícola. A Região Centro-Oeste, onde está localizada a maior parte do bioma, deve produzir 51 milhões de toneladas de grãos na safra 2009/2010, segundo estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Com 28 milhões de toneladas de grãos colhidos na safra 2008/2009, a maior produção do Centro-Oeste, o Mato Grosso foi o estado com maior área de Cerrado desmatada entre 2002 e 2008: 17,5 mil km², seguido do Tocantins (12,1 mil km²).
Segundo a pesquisa, a expansão para estados do Norte e Nordeste no período, acompanha a extensão de atividades agropastoris, que eram mais comuns no Cerrado vindo do Sul e Sudeste. (Fonte: Isabela Vieira/ Agência Brasil)

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

VI CONGRESSO SOBRE PLANEAMENTO E GESTÃO DAS ZONAS COSTEIRAS DOS PAÍSES DE EXPRESSÃO PORTUGUESA

Por Marcus Polette

VI CONGRESSO SOBRE PLANEAMENTO E GESTÃO DAS ZONAS COSTEIRAS DOS PAÍSES DE EXPRESSÃO PORTUGUESA
Ilha da Boa Vista, Cabo Verde, 4 a 8 de Abril  de 2011
O Congresso será antecedido do I Curso Intensivo de Análise de Risco em Sistemas Costeiros .
O Secretariado da APRH
--